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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

5 Tratamentos do Passado Que Não São Tão Estúpidos Quanto Se Pensava


O que você acha de eletrochoque, uso de sanguessugas, tomar um ar fresco nas montanhas, ou da lobotomia. Estas práticas que já foram medicinais caíram, mais que em desuso, no total descrédito e chegam a ser caricatas da medicina rústica de um passado em que éramos ignorantes. Pois uma série de estudos vêm provando alguma eficácia em cada uma destas técnicas, além da mais legal de todas, o orgasmo.

A matéria original saiu no site da revista americana PopScience (http://www.popsci.com/article/technology/5-old-timey-medical-treatments-actually-work?dom=PSC&loc=topstories&con=5-oldtimey-medical-treatments-that-actually-work). Listam 5 técnicas que estão nas origens da medicina. Duas delas, a lobotomia e o eletrochoque são símbolos da violência da medicina no passado, cuja limitação de conhecimento gerou tais práticas bizarras. Pois não é que há resultados contundentes em cada uma delas: Vou seguir a ordem do artigo americano:


Lobotomia1. Lobotomia: prática criada e difundida pelo Dr. Esgas Muniz em 1935 (ele e sua equipe ganharam o Nobel de medicina de 49). Trata-se de uma martelada no cérebro para deixar doentes mentais agressivos mais calmos (ou em estado vegetativo, como acusam os críticos). O paciente era amarrado a uma cama, colocava-se um picador de gelo por cima de seu olho e martelava-se o mesmo, de modo a perfurar o lóbulo central do cérebro da vítima, deixando-o mais controlado. Embora planejado para casos extremos, (pacientes altamente agressivos e suicidas) a técnica foi popularizada, gerando vários acidentes, inclusive mortais (só nos EUA, mais de 50miol casos foram tratados desta forma). Após o desenvolvimento de psicotrópicos, por volta da década de 50, o tratamento foi banido. A técnica foi eficiente em vários casos, transformando positivamente a vida de muitas famílias de deficientes mentais graves. Há um vídeo no Youtube gravado pelo Dr. Freeman (divulgador e entusiasta da técnica) em que o procedimento é filmado. As cenas são fortes, portanto deixo aqui o link para quem tem estômago forte: Lobotomia do Dr. Freeman
Sara Goldfarb2. Terapia de eletrochoque: outra prática psiquiátrica brutal, demonizada nos dias atuais. Também popular a partir da década de 40, foi predominante no tratamento de pessoas com desordens mentais das mais variadas espécies, como depressão, esquizofrenia, autismo, retardo mental, etc. a partir dos anos 60 a prática começou a cair em desuso, principalmente por conta dos prejuízos permanentes causados a diversos pacientes. Novas drogas psiquiátricas também ajudaram à substituição desse tratamento, contudo, não foi extinto. Conhecido hoje como Terapia de eletroconvulsão, tem sido muito útil em pacientes com depressão, como o da atriz Carrie Fischer ( a princesa Leia de Star Wars).
Sanguessuga3. Sangria (terapia do sangramento). Cuturas antigas como os gregos, os egípcios e os indianos faziam uso da técnica de se colocar sanguessugas no corpo de pacientes com febre, enjoos, entre outros males. Os antigos acreditavam que o desequilíbrio do sangue era a causa da maioria das doenças. O método é bizarro, contudo, pesquisas recentes descobriram propriedades na saliva (muco) expelida pelo verme que têm potencial curativo para doenças cardiovasculares, infecciosas e mesmo metástases. Não quer dizer que o método voltará a ser usado (estuda-se o uso apenas da saliva em novos medicamentos), contudo mostra que não era tão ridículo como pode parecer hoje em dia.
campo4. Ar do Campo. Esta lembra os romances do século XIX, particularmente do romantismo. Era comum que a tuberculosos, alérgicos ou pessoas em estado de desequilíbrio psicológico (depressão, surto, etc.), fosse recomendado passar uns tempos no campo, tomando ar. A recomendação tinha caráter medicinal, como um tratamento, gerando os primeiros resorts, ou hotéis para repouso. Estudos recentes mostram que várias alergias são decorrentes da falta de contato do sistema imunológico com elementos naturais como pólen, fungos e bactérias que existem aos montes nos campos. Assim, passar um tempo exposto a tais agentes (quase inexistentes nas grandes cidades) aperfeiçoa a imunologia do corpo destes doentes, reduzindo as reações alérgicas.
Orgasmo5. Massagem Genital – Que delícia! Os médicos vitorianos receitavam às mulheres diagnosticadas com histeria que recebessem um tratamento peculiar, massagem genital (até que atingisse o orgasmo). Para alguns sintomas como febre, dores abdominais, pulso acelerado, utilizavam vibradores elétricos. Atualmente sabe-se que há vários benefícios decorrentes do processo desencadeado no organismo por meio de um orgasmo, desde a prevenção contra gripe, câncer de mama, cólicas,  até melhora no tratamento de depressão, ansiedade e dependências. Veja uma matéria recente sobre tais benefícios: Orgasmo feminino tem efeito terapêutico, afirma pesquisador.

Via - Semema

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