O amor é afeto de um indivíduo ao outro, incluindo o comportamento mútuo e saudável de prestar atenção e cuidados ao parceiro.
No entanto, quando essa conduta ocorre de maneira repetitiva e sem controle, passando a ser prioritária para o indivíduo, chama-se o quadro de denominado por nós de Amor Patológico. Trata-se de um transtorno de controle do impulso, ou seja da dificuldade de controlá-lo.
As principais características do AP, semelhantes à dependência química, são:
- Sintomas de abstinência na ausência (mesmo emocional) do parceiro;
- O indivíduo se ocupa do parceiro mais do que gostaria;
- Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento de cuidar do parceiro são mal-sucedidas;
- É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro;
- Abandono de interesses e atividades antes valorizadas;
- O quadro é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares.
O amor patológico só é possível ser tratado quando a pessoa admite que está fora de seu controle.
Quando o amor vira doença muitas vezes ele vem associado a quadros de depressão, fobias - como a síndrome do pânico - e ansiedade. Por isso, a terapia é indispensável.